3.3 A arte em Portugal: o gótico-manuelino
• Sob influência dos descobrimentos, da consolidação do poder real e do fausto da vida cortesã, renova-se a estética gótica.
- Surge em Portugal um estilo híbrido a que se chama o Manuelino
Esta é uma corrente de arte heterogénea que se manifesta fundamentalmente na arquitetura e na decoração arquitetónica.
• No Manuelino fundem-se diversos estilos:
- O gótico final (flamejante)
- O plateresco (estilo espanhol)
- O mudjar (de influência árabe)
- O naturalismo (troncos, ramagens…)
- A heráldica régia (escudo, esfera armilar…)
- Do ponto de vista estrutural manteve-se o estilo gótico, embora com alterações:
- O arco ogival coexiste com outras tipologias de arcos, como os de ferradura ou os redondos
- Abóbadas de cruzaria de ogivas, de nervuras…
- Uso do arcobotante e contrafortes exteriores
- A decoração é exuberante, anunciando o “horror ao vazio” típico do barroco: vegetalista terrestre e marinha; cordas e nós náuticos, heráldica régia (esfera armilar, escudo), cruz de cristo….
• Os progressos na arquitetura passam também para o campo civil e militar.
Destacam-se nomes como o de Mateus Fernandes, Diogo Boutaca, Diogo e Francisco de Arruda ou João de Castilho.
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