3.2
Racionalidade, espírito crítico, individualismo e utopia
Os humanistas demonstraram as possibilidades da razão humana ao exercerem o seu espírito crítico. Fizeram-no denunciando os problemas do mundo que os rodeava e concebendo utopias.
Erasmo de Roterdão procurou recuperar os valores de humildade, da caridade e da fraternidade do cristianismo primitivo.
Os seus ideais de conduta, referência para todos aqueles que buscavam a autenticidade, foram a honestidade e a pureza evangélica.
Foi a tomada de consciência do seu valor que produziu os aspetos que tradicionalmente se associam ao homem renascentista: um homem universal –hábil nas letras e na ciência, cortesão e soldado, egoísta, com ambição de fama e de nome imortal.
Frequentemente, a crítica social conduziu a construção de utopias. Com efeito, muitas obras literárias do renascimento perspetivaram mundos imagináros de perfeição e harmonia, onde se praticava um novo ideal de vida centrado nos valores humanos.
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