sábado, 28 de março de 2020

10º Ano - 3.1 O estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas; o mecenato


3.1

O estatuto de prestígio dos intelectuais e artistas; o mecenato

Duqueza de Urbino, Piero della Francesca
Duque de Urbino, Piero della Francesca

O Renascimento admirou profundamente a força criadora do Homem, que se elevou à perfeição divina pelas obras do pensamento. Especialmente acarinhados e reconhecidos foram os intelectuais e os artistas que mereceram os elogios e a proteção dos grandes. 
Elites cortesãs, príncipes, monarcas e papas rivalizaram entre si nas honras a conceder aos intelectuais e aos artistas. Tratou-se do mecenato, prática que  recua ao mundo greco-romano e que, no contexto do Renascimento, nos elucida sobre a promoção do individualismo.
Por um lado os mecenas garantiram a sua fama e gloria, não só através das grandiosas obras que financiaram, mas também graças a uma orientação da opinião pública, inteligentemente praticada pelos humanistas protegidos.
Por outro, artistas e intelectuais obtinham o reconhecimento dos seus méritos e dos seus talentos..

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