sábado, 30 de maio de 2020

11ºAno Módulo 4 3.3. Portugal – dificuldades e crescimento económico


Da crise comercial de finais do século XVII (Conde de Ericeira) à apropriação do ouro brasileiro pelo mercado britânico (1)
Rei D. Pedro II



Conde da Ericeira















Na 2ª metade do século XVII vários fatores precipitam a crise do comércio atlântico português e o fim do ciclo do açúcar:
  • Baixo preço do açúcar nos mercados internacionais devido à concorrência do açúcar holandês, francês e inglês das Antilhas.
  • Politicas proteccionistas dos países europeus dificultam as exportações de produtos portugueses.
Duarte Ribeiro de Macedo (embaixador de Portugal em França) propõs a criação das manufaturas em Portugal e a imposição de leis Pragmáticas que dificultariam a importação de produtos manufaturados de Inglaterra e da França.
O Conde da Ericeira, D. Luis de Menezes, ministro da Fazenda de D. Pedro II propôs novas medidas que o tornatam conhecido como o Colbert português:
  • Leis Pragmáticas contra o uso de produtos estrangeiros
  • Contratação de artífices estrangeiros
  • Criação de indústrias texteis e lanificios em várias zonas do país que fizeram diminuir a importação de produtos estrangeiros principalmente vestuário. Exemplos - têxteis – sedas e lanifícios (Covilhã, Fundão, Tomar), vidro (Estremoz) e ferro (Lisboa, Tomar, Figueiró dos Vinhos)
  • Concessão de apoios financeiros às manufaturas instaladas
  • Regulamentação da produção
  • Fundação de companhias de comércio
  • Desvalorizações monetárias para tornar produtos portugueses mais baratos para os estrangeiros.

As medidas mercantilistas criaram um período de desenvolvimento comercial


  • Os produtos coloniais e metropolitanos (sal, azeite e vinho) retomaram a sua venda.
  • Aumento dos preços e das receitas do Estado.
  • Descoberta do ouro e diamantes brasileiros, devido à ação dos bandeirantes.
  • Disponibilidade de meios de pagamento para cobrir o Défice da Balança Comercial

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